terça-feira, 3 de setembro de 2013

#12


E, mais uma vez, sinto-me a apaixonar. É inesperado. É inconsequente. Foi involuntário. Fez-me sorrir de uma forma sincera e doce. Levou-me a percorrer sentimentos que eu já não me lembrava existirem. E no meio de tudo é tão errado. Mesmo depois de tantas feridas não saradas, mesmo depois de tantos golpes profundos eis-me aqui a desabafar uma paixão que nasceu já condenada ao fim. O meu coração não aprende. A minha mente delicia-se com palavras mornas e sorrisos torcidos. Ou serei eu que me prendo demasiado às paixões e pouco aos amores? Sim, estou a apaixonar-me. Sinto-o na minha mente. Sinto-o de tal forma que o abraço, mesmo à distância. Talvez assim te sufoque e acabes por fugir, como todos os outros.

2 comentários:

  1. Leio o teu blog e acho que serás sempre, eternamente, o poema de Pessoa. És um bocadinho de Fado :)

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Pesadelos do passado.

Sonhadores.