quinta-feira, 5 de setembro de 2013

#14


Hoje o dia cheirou-me a felicidade. Cheirou-me a chá. Um cheiro que me chegou ao nariz misturado com bolinhos caseiros, daqueles que nos aquecem a alma. As ruas de Lisboa pareceram-me mais acolhedoras e na minha memória formou-se a imagem do meu corpo poder percorrê-las todos os dias. E depois vi-te, meu amor, meu Pessoa. Vi-te e sorri, sem poder controlar os sentimentos. Sabes, acho que foi um sinal. Vi em ti todas as tuas metades. Vi em ti todos os teus amores. O teu amor por Lisboa. E, mesmo contrariada, vivi momentaneamente esse teu amor. Agora espero. Não por ti, porque sei que vives sempre em mim, mas por palavras que nenhum de nós controla. Se as luzes não se apagarem hei-de ver-te todos os dias.  

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