Pensei durante muito tempo se te deveria dirigir estas palavras. Dei por mim a ponderar quais eram os aspectos positivos e negativos deste meu discurso. Depois lembrei-me que de mim não merecias nada. Sim, ainda assim estou a escrever-te. Não, não te irei enviar esta mensagem. Não quero que penses que vou continuar a amparar-te as quedas. Estragaste aquilo que tínhamos. Conseguiste mostrar-me um lado teu que eu não conhecia. Desiludiste-me como ninguém o fazia há meses. Mas ainda bem que o fizeste. Ainda bem que me mostraste a tua essência. Assim não tive problemas em virar-te as costas e deixar-te para trás. Foste a primeira pessoa da qual me separei sem um qualquer remorso no espírito. E, mesmo depois de tudo, és infantil o suficiente para não assumires o teu erro. És imatura o suficiente para não tentares resolver as coisas entre nós. Limitas-te a tentar falar comigo cumprimentando-me como sempre tinhas feito. Não. Não faças isso. Não te humilhes. Para mim és passado e é isso que quero que entendas com o meu silêncio. Ainda assim se, por acaso, cresceres algures na tua vida e te aperceberes do tamanho da nódoa com que manchaste a nossa amizade estarei aqui para ouvir os teus motivos. Até lá, não esperes nada de mim.

Por vezes as desilusões fazem-nos pensar melhor em quem temos ao nosso redor e valorizar os bons. Não como modo de desconfiar de tudo e todos, mas como maneira de atentar aos verdadeiros. Sei bem o que sentes!
ResponderEliminarCom os erros, vais aprendendo. E, se ele manchou a vossa amizade com uma nódoa assim tão grande, só demonstrou que não te merecia. Força!
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