Há poucas pessoas que me tiram do sério mas uma delas caminha debaixo do mesmo tecto que eu e tenta destruir-me com palavras. Diz que me adora, que quer o melhor para mim mas depois insulta-me de maneiras subtis e tenta fazer-me passar pela má da fita. Pois deixa-me que te diga que podes voltar pelo caminho que vieste e ficar bem longe. Quero que saibas que quando eu sair, definitivamente, pela porta desta casa nunca mais volto. Estou farta de ti, de todos. Dizes que eu não penso antes de falar, mas de ti só sai merda. Se queres chamar-me gorda, chama. Se queres dar a entender que o meu trabalho não é cansativo, dá. Se queres dizer que sou mal agradecida, diz. Agora uma coisa não aceito de ti... Dizeres que quando chego não vejo nada para fazer e me agarro ao computador. Eu ajudo-te, mesmo que a ti pareça pouco. Ajudo-te e nunca sabes agradecer. E, talvez por isso, não tenha vontade de continuar a ajudar. Se calhar se levantares o teu cu do sofá em vez de jogares computador não fiquem tantas coisas por fazer. Dizes que não vou saber ser uma "dona de casa", como se esse termo existisse nos tempos modernos, mas serei melhor dona de casa que algum dia foste. E sabes porquê? Porque terei um marido que me ajuda. Não, não vou ser a mesma estúpida que tu és. Não sou criada de ninguém. Já tu... Quero ver quem te vai ajudar quando eu sair. Sabes, quem ri por último ri melhor.
Oh, o quanto me identifico com este texto... Torna-se insuportável vir para casa e não é assim que deveria ser, não é mesmo.
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