segunda-feira, 26 de agosto de 2013

#3


Lídia vive em mim. Sou Lídia de carne e osso.


«Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.

Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
                   (Enlacemos as mãos.)


(...)

Amemo-nos tranquilamente, pensando que podiamos,

Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
                   Ouvindo correr o rio e vendo-o.

(...)»


Vem Sentar-te Comigo, Lídia, à Beira do Rio (Ricardo Reis)

2 comentários:

Pesadelos do passado.

Sonhadores.